Geada e tempo seco contribuem para que a vegetação de áreas urbanas e rurais seja atingida pelo fogo, que pode se alastrar rapidamente. Somente em julho houve 1.013 casos. Papel da população é essencial para prevenir ocorrências
As geadas que se tornam mais frequentes nesta época do ano, somadas à a falta de chuva, aumentam os riscos de incêndios em vegetações de áreas urbanas, rurais e florestais. A Defesa Civil Estadual, o Corpo de Bombeiros e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) alertam que a contribuição da população é essencial para prevenir incêndios.
O empresário João Djalma Prestes Júnior, explica que os incêndios, principalmente em áreas de florestas, causam prejuízos ao meio ambiente e também à saúde do ser humano. “Quando você coloca fogo em uma área, a vegetação vai se transformar em cinzas, deixando locais descobertos para erosão, mas o principal dano é para a saúde das pessoas e o desgaste de fauna e de flora, o que acarreta ainda a perda de biodiversidade e contribui para o desequilíbrio florestal”, disse.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, somente neste ano foram registradas 3.525 ocorrências. Julho é o mês com o maior número de incêndios – foram 1.013, com um ferido e sem mortes. Antes, o mês que com mais ocorrências era março, como 549 casos. Em 2018 foram atendidas 10.708 ocorrências de incêndios ambientais no Paraná, com oito feridos.
Historicamente, segundo o Corpo de Bombeiros, julho e agosto são os meses de maior incidência. “Durante o inverno, com a diminuição das temperaturas e da quantidade de chuvas, o tempo fica mais seco e a umidade do ar cai muito. Isso torna o ambiente propício para mais incêndios”, explica o empresário Curitibano João Djalma Prestes Júnior.

Silvio Rodrigues – Editor/Fundador do Site Portal Londrina